Crítica - Bridgerton: 2ª temporada

30/03/2022

Por: Juliene Pereira

Chegou na última sexta-feira, 25, a segunda temporada da série que ganhou o coração de todos, Bridgerton. A produção que é inspirada nos livros de romance da autora Julia Quinn, conta a história da família Bridgerton, tal qual dá o nome a obra, durante as temporadas de casamentos da alta sociedade. Na primeira parte tivemos a paixão calorosa de Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor) e o Duque Simon Basset (Regé-Jean Page), e agora temos a oportunidade de ver outra história de amor surgir.

O pretendente da vez é Anthony (Jonathan Bailey), irmão mais velho e visconde que deve procurar uma esposa que viva ao seu lado pelo resto da vida. Mas a escolha se torna peculiar quando o jovem é assombrado por traumas do passado, como a morte de seu pai e uma sequência de responsabilidades jogada a um simples adolescente. Assim, ele está decidido a se casar apenas por obrigação, sem buscar um amor verdadeiro.

Logo no início da temporada ele conhece Edwina Sharma (Charithra Chandran), jovem que é considerada o diamante da temporada casamenteira, e coloca em mente que é ela que vai assumir o posto de viscondessa e de sua esposa. Único ponto que Anthony não esperava era a dificuldade de Kate Sharma (Simone Ashley), irmã mais velha de Edwina, aceitar o relacionamento dos dois.

O ódio entre Kate e Anthony começa a surgir logo nas primeiras cenas, implicâncias e discussões são parte de quase todos seus diálogos, mas esse ódio logo dá lugar a uma paixão ardente entre eles - aquele clichêzão que a gente ama, né? Diferente da história de Daphne e Simon que era repleta de cenas de sexo onde ambos não conseguiam controlar seus desejos, nesta vemos mais momentos de tensão sexual, que consegue tirar bons suspiros de nós.

Na segunda parte há uma construção mais lenta do casal, onde se pode acompanhar como o amor entre os dois vai surgindo a cada momento que tentam negar e evitar o inevitável. Assim o primeiro beijo e as cenas de sexo só aparecem quando eles já estão totalmente consumidos de desejos e não conseguem aguentar mais, o que é um dos pontos altos dessa temporada.

É importante destacar que a escolha assertiva de desenvolver mais arcos e não ficarem focados apenas no casal, histórias como a de Benedict (Luke Thompson) e de Eloise (Claudia Jessie) dão uma pitada a mais para a trama, fazendo com que os episódios de quase uma hora passem rapidamente, já que o desenrolar das cenas fluem de uma maneira melhor.

Momentos especiais como as músicas pop em estilo instrumental seguem, temos a memorável música Wrecking Ball da Miley Cyrus aparecendo exatamente no momento da dança entre o casal, que para quem conhece a letra nota como faz sentido com o romance entre eles. Além dos icônicos vestidos que são uma verdadeira obra de arte.

Na minha opinião essa temporada é melhor que a primeira, com uma construção mais envolvente, muito mais romance, muito drama familiar e mais desenrolar dos demais personagens. As duas temporadas estão disponíveis na Netflix

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